13 de nov. de 2008
Sombras Ruídas
Sombras se movem
nas ruínas vazias.
Nas ruínas paradas,
movem-se sobras perdidas.
Dançam escondidas
ao som do silêncio vago.
Caem-se os pedaços
das inúteis ruínas.
Sinuosos, pernas e braços,
movimentos de sombras frias.
Delicados, ágeis, suaves
insinuam-se sem sentido.
No escuro vultos e sombras.
No escuro colunas, paredes.
O caminho está lá,
entre os caminhos.
Mas não se pode distinguir,
nos escapa.
Ou não há caminho...
Escuras ruínas, sombras.
Nada antes ou depois...
Como fosse tudo perfeito.
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